Jesus (cfr. Catecismo 430-435), que em hebreu significa
‘Deus salva’: “Quando da Anunciação, o anjo Gabriel dá-Lhe como nome próprio Jesus,
o qual exprime, ao mesmo tempo, a Sua identidade e a Sua missão” (Catecismo,
430), isto é, Ele é o Filho de Deus feito homem para salvar ‘o seu povo de seus
pecados’ (Mt 1, 21). “O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está
presente na pessoa do Seu Filho (cf. At 5,41;3 Jo 7) feito homem para a
redenção universal e definitiva dos pecados. Ele é o único nome divino que traz
a salvação (cf.Jo 3,18; At 2,21) e pode, desde agora, ser invocado por todos,
pois a todos os homens Se uniu pela Encarnação” (Catecismo, 432). O nome de
Jesus está no coração da oração cristã (cfr. Catecismo, 435).
Cristo (cfr. Catecismo, 436-440), palavra que vem da
tradução grega do termo hebreu ‘Messias’ e quer dizer ‘ungido’. Passa a ser
nome próprio de Jesus, “porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal
nome significa. Com efeito, em Israel eram ungidos, em nome de Deus, aqueles
que Lhe eram consagrados para uma missão d'Ele dimanada” (Catecismo, 436). Este
era o caso dos sacerdotes, dos reis e, excepcionalmente, dos profetas. Este
deveria ser, por excelência, o caso do Messias que Deus enviaria para instaurar
definitivamente seu Reino. Jesus cumpriu a esperança messiânica de Israel em
sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei (cfr. ibid.).
Jesus “aceitou o título de Messias a que tinha direito (cfr.
Jo 4, 25-26; 11, 27), mas não sem reservas, uma vez que esse título era
compreendido, por numerosos dos Seus contemporâneos, segundo um conceito
demasiado humano (cfr. Mt 22, 41-46), essencialmente político (cfr. Jo 6, 15;
Lc 24, 21)» (Catecismo, 439).
Jesus Cristo é o Unigênito de Deus, o Filho único do Senhor
(cfr. Catecismo, 441-445). A filiação de Jesus, em relação a Seu Pai, não é
adotiva como a nossa, mas a filiação divina natural, isto é, “a relação única e
eterna de Jesus Cristo com Deus, Seu Pai: Ele é o Filho único do Pai (cf. Jo
1,14.18; 3,16.18) e, Ele próprio, Deus (cfr. Jo 1,1). Crer que Jesus Cristo é o
Filho de Deus é condição necessária para ser cristão (cfr. At 8,37; 1 Jo 2,23)”
(Catecismo, 454). “Os evangelhos se referem, em dois momentos solenes - no
batismo e na transfiguração de Cristo -, a voz do Pai, que O designa como Seu
«filho muito-amado» (Mt 3,17; 17,5). Designa-se a Si próprio como «o Filho
único de Deus» (Jo 3,16), afirmando por este título a sua preexistência eterna”
(Catecismo, 444).
Senhor (cfr. Catecismo, 446-451): “Na tradução grega dos
Livros do Antigo Testamento, o nome inefável sob o qual Deus Se revelou a
Moisés (cfr. Ex 3, 14), YHWH, é traduzido por « Kyrios» («Senhor»). Senhor
torna-se, desde então, o nome mais habitual para designar a própria divindade
do Deus de Israel. É neste sentido forte que o Novo Testamento utiliza o título
de «Senhor», tanto para o Pai como também – e aí é que está a novidade – para
Jesus, assim reconhecido como sendo Ele próprio Deus (1 Co 2, 8)” (Catecismo,
446).
Ao atribuir a Jesus o título divino de Senhor, as primeiras
confissões de fé da Igreja afirmam, desde o princípio (cfr. At 2, 34-36), que o
poder, a honra e a glória, devidos a Deus Pai, também são devidos a Jesus (cfr.
Rm 9,5; Tt 2,13; Ap 5,13), porque Ele é «de condição divina» (Fl 2, 6) e o Pai
manifestou esta soberania de Jesus ressuscitando-O de entre os mortos e
exaltando-O na Sua glória (cfr. Rm 10,9; 1 Co 12,3; Fl 2,11)” (Catecismo, 449).
A oração cristã, litúrgica ou pessoal, está marcada pelo título ‘Senhor’ (cfr.
Catecismo, 451).
Fonte: www.cancaonova.com
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